Temidas, as bandeiras tarifárias são uma das grandes vilãs daqueles que consomem energia elétrica, por isso, neste artigo vamos conferir como funcionam as tarifas de energia para quem tem energia solar.
Responsáveis pela alteração do valor do kWh, elas sinalizam aos consumidores os custos reais da geração de energia, sendo subdivididas em Bandeira Verde, Bandeira Amarela, Bandeira Vermelha 1 e Bandeira Vermelha 2. Com aumentos repentinos e consideráveis, as tarifas vêm sofrendo impactos externos constantes, como, por exemplo, é o caso da estiagem. Em meio a longos períodos de seca, a matriz energética do país, que é composta 70% por fonte híbrida, é fortemente impactada, fazendo com que o preço do quilowatt dispare. Nesse cenário de seca, as termelétricas entram em ação, complementando o déficit dos reservatórios. Por ser um sistema especificamente caro, as taxas de energia aumentam significativamente, pesando (e muito!) no orçamento da população.
Bandeira Verde
A Bandeira Verde, quando acionada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), significa que a geração de energia está favorável nos reservatórios das usinas hidrelétricas (estão com nível alto entre 76% e 95%). Nesse caso, não é realizada cobrança adicional na conta de luz dos consumidores. No final de todo mês, a agência decide a cor de bandeira para o mês seguinte com base nas condições do sistema elétrico. Segundo o diretor da Aneel, Sandoval Feitosa, “a manutenção da bandeira verde demonstra que a oferta da eletricidade é suficiente para o atendimento da demanda”.
Bandeira Amarela
Nessa bandeira, o sistema por conta da baixa das chuvas precisa recorrer às termelétricas. Esse tipo de usina gera energia a partir de combustíveis fósseis como o gás e o diesel, sendo altamente cara, elevando o custo da energia.
Dado o cenário desfavorável, é incluído um aumento adicional na fatura de R$ 2,98 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumido.
Bandeira Vermelha 1
Nesse momento a situação começa a se complicar. A Bandeira Vermelha 1 apresenta uma situação de escassez hídrica, um sinal vermelho em tom alarmante. Ainda mais desfavorável em comparação a bandeira anterior, a tarifa dessa bandeira passa a ser de R$ 6,50 para cada 100 quilowatt-hora, assombrando aos brasileiros que tentam diariamente equilibrar as suas contas.
Bandeira Vermelha 2
A Bandeira Vermelha 2 possui a maior tarifa adicional de todas, R$ 9,79 para cada 100 kilowatt-hora consumido. O sinal de alerta foi acionado. Segundo a Aneel, a transparência ao custo real das bandeiras é essencial para que o consumidor se organize nesses períodos mais críticos e possa exercer um consumo mais consciente, com responsabilidade socioambiental, evitando o desperdício de água e energia.
**Valores atualizados, mediante ao período de 2022 até Junho de 2023. Fonte: Aneel
Como funcionam as tarifas de energia para quem tem energia solar? Quem tem o sistema paga taxa?
Quem utiliza energia solar pode dormir totalmente despreocupado! As bandeiras tarifárias não são cobradas na energia renovável pelo simples fato de ser uma fonte própria (produção e consumo) diferente da energia elétrica (gerada pelas distribuidoras).
Econômica, a Energia Solar protege você consumidor dos constantes reajustes das tarifas bancárias, fazendo com que tenha fôlego para pagar suas despesas e com o valor mensal economizado, consiga alcançar suas metas e objetivos.
Com a adesão da Energia renovável, o uso de termelétricas (altamente poluentes) torna-se dispensável, colaborando com
a preservação de nossos recursos naturais! Ajude ao planeta e ainda economize em larga escala! Aproveite o maior recurso inesgotável (o Sol) sem taxação. Diga não as bandeiras tarifárias com a NIAN!
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